Ácido fólico: para que serve, benefícios e fontes
Também conhecido como vitamina B9 ou folato, o ácido fólico é responsável por várias funções no organismo.
O ácido fólico é uma vitamina que faz parte do complexo B, e é importante para manter a saúde do cérebro, das artérias e do sistema imunológico - contribuindo para a prevenção de doenças como câncer, infarto e demência.
Essa vitamina pode ser facilmente encontrada em alimentos como espinafre, feijão e levedura de cerveja; bem como pode ser ingerida por meio de suplementação.
A quantidade recomendada para a ingestão diária do ácido fólico varia de acordo com a idade e a deficiência da vitamina no corpo. É importante estar atento aos níveis da substância, pois a deficiência pode gerar problemas de saúde como derrame, anemia, depressão, Alzheimer e alguns tipos de câncer.
Para que serve o Ácido fólico?
O ácido fólico tem uma extensa lista de benefícios, dentre os quais:
1 - Manutenção da saúde cerebral
O ácido fólico contribui para a prevenção de problemas como depressão, demência e Alzheimer, já que participa ativamente da produção de neurotransmissores como a dopamina e adrenalina - ambos responsáveis pela melhora da concentração, memória e motivação.
2 - Participa da formação do sistema nervoso central no feto
O ácido fólico previne problemas graves como a espinha bífida e a anencefalia na criança.
3 - Previne a anemia
O ácido fólico contribui para a prevenção da anemia, tendo em vista que estimula a formação de células do sangue, incluindo hemácias plaquetas e glóbulos brancos.
4 - Ajuda na manutenção da saúde capilar e da pele
O ácido fólico é um dos responsáveis pelo crescimento e manutenção da saúde da pele e dos cabelos.
5 - Auxilia na prevenção de alguns tipos de câncer
Ele pode ajudar a prevenir cânceres, como ou de cólon, pulmão, mama e pâncreas - pois contribui para evitar a proliferação e a alteração de células malignas.
Por fim, mas não menos importante, além de cumprir todas essas funções, o ácido fólico também evita a formação de placas de ateroma, ajudando a manter a boa saúde dos vasos sanguíneos e a prevenir doenças como aterosclerose, infarto e derrame.
Alimentos ricos em ácido fólico
Os principais alimentos ricos em ácido fólico são os vegetais verde escuros, como a rúcula e o espinafre. Leguminosas como lentilha e feijão fradinho também entram nessa lista. Aposte igualmente na semente de gergelim e vísceras, como fígado de boi e de frango.
Qual a quantidade recomendada de ácido fólico?
- Como dissemos anteriormente, a quantidade recomendada de ingestão diária de ácido fólico varia de acordo com a idade e as condições do paciente.
- 0 a 6 meses: 65 mcg;
- 7 a 12 meses: 80 mcg;
- 1 a 3 anos: 150 mcg;
- 4 a 8 anos: 200 mcg;
- 9 a 13 anos: 300 mcg;
- 14 anos ou mais: 400 mcg;
- Mulheres grávidas: 600 mcg;
- Mulheres amamentando: 500 mcg.
A suplementação do ácido fólico é normalmente recomendada nos casos de deficiência acentuada dessa vitamina, quando o paciente é anêmico, ou está gestante e amamentando. Todos os casos devem ser devidamente acompanhados por um médico.
O que a falta de ácido fólico pode causar?
Alguns sintomas como falta de apetite, fraqueza, dor de cabeça, náuseas, diarreia, queda de cabelo e vômitos são comuns quando há falta de ácido fólico no organismo. Se a deficiência se estender por longos períodos, pode acarretar doenças do coração como infarto e derrame, além de causar anemia, depressão, Alzheimer e cânceres.
A deficiência de ácido fólico também está associada a problemas de saúde gestacionais, como pressão alta, aborto e parto prematuro. Em crianças recém-nascidas, a falta da vitamina pode culminar em baixo peso corporal e malformações, como espinha bífida (falha na coluna vertebral e na medula espinhal), fenda palatina (céu da boca aberto) e lábio leporino - com aberturas que podem se estender até o nariz.
O que o excesso de ácido fólico pode causar?
Como vimos anteriormente, a quantidade máxima recomendada de ácido fólico por dia é de 1000 McG - quantidade que normalmente não é ultrapassada considerando apenas a alimentação. Nos casos em que ocorre a ingestão excessiva, uma parte da vitamina é eliminada junto à urina, enquanto a outra parte fica estocada no fígado, podendo causar problemas como febre, alterações no apetite, náuseas, prurido, dores estomacais e dificuldade para respirar.
Dessa forma, é interessante reiterar que o cuidado na suplementação de ácido fólico é bastante importante, pois a vitamina pode acabar se acumulando no corpo e interferir também na absorção de zinco. No caso de pacientes que fazem uso de anticonvulsivantes ou medicações para reumatismo, a indicação médica se torna imprescindível, tendo em vista que o ácido fólico pode acarretar convulsões.
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Fontes: