Alimentos que melhoram a memória
Conheça os alimentos que ajudam a dar um gás no raciocínio, foco e retenção de lembranças.
Se dieta balanceada faz bem ao corpo, que dirá ao cérebro! Estudos confirmam que alguns alimentos possuem um “poder especial” de dar uma ajudinha à mente, turbinando a memória e ampliando as habilidades cognitivas.
Conheça os principais alimentos amigos do seu cérebro:
1 - Espinafre, brócolis e companhia
As hortaliças verde-escuras são versáteis e ficam deliciosas em vários tipos de receitas. Por terem um mix de propriedades que são aliadas do cérebro, recomendamos que façam parte de todo o tipo de dieta de quem precisa dar um UP na memória.
Nesse cenário, precisamos exaltar o espinafre. Rico em luteína, um carotenoide com pigmentação amarelada, esse componente contribui (e muito!) para a saúde cerebral.
Em uma pesquisa realizada com 60 pessoas em Illinois, nos Estados Unidos, os maiores consumidores de luteína apresentavam mais memória e raciocínio afiado. Aparentemente, o fato de dá por ser um componente altamente antioxidante - visto que o estresse oxidativo abre as portas para danos aos neurônios e às perdas cognitivas.
Além do popular espinafre, também podemos citar aqui a rúcula, brócolis, couve - que também fornecem ácido fólico, vitamina que ajuda a diminuir o risco de demências, especialmente em fetos.
2 - Abacate
O sabor incrível já seria uma justificativa pra se incluir a fruta na dieta, mas, precisamos considerar que a polpa do abacate é rica em vitaminas B6, B12, C e E, além de selênio, luteína, colina e outros compostos fundamentais para os neurônios.
A gordura do abacate é do tipo monoinsaturada, uma gordura “do bem”; mas mesmo assim, cabe parcimônia em seu consumo - especialmente nas dietas que têm restrição calórica.
Ela proporciona proteção às artérias, garantindo ótimo fluxo sanguíneo inclusive para o cérebro. A conclusão dos pesquisadores é de que a gordura do abacate é que o nutriente aperfeiçoa as conexões entre os neurônios presentes na chamada rede de atenção dorsal do cérebro.
Outros alimentos com gorduras boas:
- Azeite de oliva
- Amêndoa
- Amendoim
- Castanha-do-pará
- Gergelim
- Óleo de canola
3 - Suco de uva
Os polifenóis presentes na uva são responsáveis por aumentar e melhorar as funções cognitivas, pois penetram na barreira hematoencefálica que protege o cérebro e inibem os danos causados por radicais livres.
Somado a isso, eles promovem um aumento nos níveis de BDNF, proteína que estimula novas conexões entre as redes de neurônios, bem como a renovação dessas células.
A bebida concentra maior quantidade de polifenóis do que a fruta em si, por isso, vale encher o copo e já preparar o brinde!
4 - Azeite de oliva
O oleocantal, presente no azeite de oliva, diminui o risco de Alzheimer. Além disso, o azeite concentra gordura monoinsaturada, que, como já vimos, tem vários benefícios ao ser humano.
Estudos feitos em animais, nos Estados Unidos, provaram que o óleo da azeitona impede a proliferação das placas beta-amiloides, estruturas que estão associadas à destruição dos neurônios e a falta de comunicação entre eles.
5 - Chá
Os ingleses que digam, mas, os chás têm várias propriedades benéficas à saúde no geral: ajudam no tratamento de infecções urinárias, higiene do sono e até retenção hídrica. Mas, como confirmam especialistas, os chás também ajudam na memória, especialmente o verde.
A bebida, de sabor levemente adstringente, é feita com a erva Camellia sinensis, espécie asiática que guarda a epigalocatequina galato, ou EGCG. É um potente antioxidante. E o chá-verde contém ainda cafeína e L-teanina, entre outros compostos.
Essa rica mistura ajuda a barrar agressões ao hipocampo, parte responsável pelas memórias e aprendizado - sendo um excelente aliado no combate ao declínio cognitivo em idosos.
6 - Peixe
Famoso pelo ômega-3 - gordura insaturada e altamente benéfica à saúde, peixes como salmão, sardinha, atum e arenque devem aparecer pelo menos duas vezes na semana na dieta.
O ômega-3 auxilia na atua na conexão entre os neurônios, facilitando a plasticidade sináptica. Dessa forma, as células neuronais “se conversam melhor”; e a gordura ainda ajuda na produção de neurotransmissores e tem ação anti-inflamatória, deixando o caminho livre para os neurônios se regenerarem.
7 - Nozes, castanhas e companhia
Uma das maiores fontes de selênio são as oleaginosas. E acredite se quiser: há uma forte relação entre a falta de selênio e o aparecimento de doenças mentais na terceira idade. Vitamina E e gorduras boas completam a receita neuroprotetora das oleaginosas.
8 - Chocolate amargo
Bombom e barras de chocolate são praticamente sinônimo de felicidade, e, o bem-estar emocional é um guardião da saúde cerebral.
Porém, é a composição do cacau que detém todos esses benefícios que a seguir: teobromina, cafeína, teofilina e alcaloides purínicos podem atuar como estimulantes no sistema nervoso; promovendo efeitos antioxidantes e promotores da boa circulação sanguínea. Quanto mais amargo o chocolate, melhor pra saúde!
9 - Ovo
Esse é um dos alimentos mais polêmicos de todos os tempos. Apesar da imagem de vilão “destruidor de corações” que se associou a ele, o ovo é um dos alimentos mais completos, ricos em nutrientes e com baixo valor calórico da natureza. Sua formulação é tão “porreta” que só perde para o leite materno.
Rico em luteína, o ovo também contribui para a memória, agindo na contramão do declínio cognitivo. A gema do ovo também está repleta de colina, uma das vitaminas do complexo B – cada vez mais famosa por auxiliar na consolidação da memória. Trata-se de um nutriente essencial para a formação do neurotransmissor acetilcolina, importante regulador do aprendizado no córtex cerebral.
Outras fontes de colina:
- Fígado bovino
- Gérmen de trigo
- Grãos de soja
- Carne de porco
- Abacate
10 - Café
O brasileiro é o povo que mais consome café no mundo. Apesar de bastante estimulante e famoso por ajudar os atletas e aspirantes a manter a disposição nos treinos, o café também é estrela quando se trata de proporcionar mais foco às tarefas diárias.
Pesquisas revelam um elo entre a substância e a diminuição dos níveis das famigeradas placas beta-amiloides.
Mas cuidado, hein? Cafezinhos demais corroboram para a insônia, taquicardia, ansiedade e nervosismo.
Fontes: