Dieta flexível

Dieta flexível: o que é e como fazer um plano alimentar correto

Pizza e lanche SIM! A dieta flexível te ajuda a conquistar seus objetivos sem grandes privações

Existem vááááários tipos de dietas e planos alimentares - dos mais restritivos aos mais “liberais”. Como o próprio nome já diz, a dieta flexível vem ganhando um montão de adeptos em função de sua personalização/flexibilização - o que torna o plano alimentar mais fácil de ser seguido.

Como funciona a dieta flexível?

Muito similar a dieta dos pontos em que se contam calorias, a dieta flexível também funciona com base na contagem; porém, de macronutrientes. Neste caso, é necessária uma ajudinha de um aplicativo para fazer a somatória de proteínas, gorduras e carboidratos de acordo com a necessidade diária do usuário.

Normalmente esses programas ou aplicativos também estipulam o quanto o usuário pode ingerir de cada nutriente com base no seu estilo de vida (sedentário, atlético); objetivo (ganho ou perda de peso); altura e peso atual - mas a consulta com um profissional de nutrição que valide e acompanhe esses números é indispensável.

Sendo assim, ao saber exatamente o quanto pode ser consumido (mediante consulta com nutricionista) o usuário consegue fazer suas escolhas com maior flexibilidade dentro daquilo que ele gosta de comer,  porém, com atenção para não exagerar ou viver de hambúrguer, coca-cola, chocolate e farináceos. 

A dieta flexível exige consciência nas escolhas alimentares e também muita informação sobre os alimentos que você consome. Incluindo alimentos saudáveis (fibras, frutas, legumes e verduras), ela se torna uma alimentação saudável e ideal para quem gosta de flexibilidade no cardápio. 

Quais são os benefícios da dieta flexível?

1 - A dieta flexível te ajuda no processo de educação alimentar

Assim que você entende a importância de comer de forma mais saudável (sem processados ou industrializados) fica fácil introduzir ou aumentar o consumo de alimentos saudáveis; afinal, aqui na dieta flexível não importa “apenas” o número de calorias, mas sim de macronutrientes.

Dessa forma, caso o adepto da dieta flexível consuma 80% de alimentos ricos em nutrientes e fibras (saudáveis), e 20% de alimentos “não tão saudáveis” - ainda assim conseguimos cumprir o protocolo e ter sucesso na dieta desde que o total calórico seja respeitado.

2 - Não existem alimentos proibidos

É como dissemos no item anterior: o adepto da dieta flexível faz suas próprias escolhas, contanto que respeite o total calórico diário e os macronutrientes estabelecidos. Assim, é possível comer pizza ou lanche sem arruinar a dieta - apenas adequando os alimentos à ingestão diária. 

3 - A dieta flexível é prática de ser mantida

Dietas mais restritivas são mais difíceis de se fazer (e manter!) por muito tempo. 

Com a dieta flexível é possível o consumo de alimentos saudáveis sem se desapegar por completo dos seus queridinhos - mesmo que não sejam opções tão saudáveis assim. (apenas comendo com moderação)

Quais as desvantagens da dieta flexível?

Já diziam os avós: “nem tudo são flores”, né? Ainda que seja uma excelente opção, a dieta flexível tem seus pormenores que devem ser considerados na hora de optar por esse plano alimentar.

O primeiro desafio é a necessidade do uso de um app externo para auxiliar na contagem dos macros. Há quem não curta muito anotar toda hora o que ingere ou não entende muito de tecnologia - isso pode dificultar um pouco a adesão à dieta.

Outro ponto é que a pessoa precisa entender que os micronutrientes também devem ser levados em consideração - e não apenas os macros - se não a alimentação pode ficar pobre.

Um exemplo disso é que seria possível - porém, não indicado - substituir os carboidratos de um pão integral cheio de nutrientes pelos carbos de um pote de balas. Se estamos falando “apenas” de carboidratos, poderia “dar na mesma”, certo? Só que não! Hehe

Então é muito importante que sejam levados em consideração os micronutrientes para obtermos as vitaminas, minerais e fibras necessárias.

A dieta flexível também não recomenda uma ingestão de macronutrientes diferente para os dias com ou sem treinos. O consumo acaba sendo linear e isso pode ser um problema, visto que nos dias em que a pessoa treina, ela pode necessitar de um aporte maior de alimentos.

Concluindo…

A dieta flexível é muito interessante pois possibilita que o adepto faça suas próprias escolhas e não padeça de grandes restrições alimentares. Porém, é muito importante que o plano seja traçado e acompanhado por um nutricionista; e também seguido pelo paciente - que ficará responsável pelas anotações de tudo o que for ingerido durante o processo.

Seguindo as regrinhas da dieta flexível tudo dará certo! 💚

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