Exames que ajudam a identificar o câncer de mama
Outubro é conhecido como o mês do combate ao câncer de mama. Entenda quais são os principais exames que identificam o surgimento da doença e previna-se!
Outubro sempre chega “recheado” de campanhas de prevenção de câncer de mama. Tendo em vista que este é o tipo de câncer que mais mata mulheres no mundo, é mais do que necessário conhecer os sinais que evidenciam a presença da doença para garantir mais chances de cura e um tratamento tranquilo.
O autoexame é a primeira ferramenta que temos para analisar se a doença existe, porém, ainda assim são necessários outros exames para confirmar a natureza do tumor (benigno ou maligno) seu tamanho e qual será daí em diante, o melhor tratamento possível.
Qual o melhor exame para detectar o câncer de mama?
O exame mais popular e indicado para os possíveis portadores da doença é a mamografia - que se trata de um raio-X da mama que identifica possíveis lesões nos tecidos antes mesmo deles acarretarem em sintomas do câncer, como dor, líquido expelido pelo mamilo ou vermelhidão na pele.
A mamografia deve ser feita a cada dois anos, especialmente por mulheres acima de 40 anos, mas, aquelas com histórico de câncer de mama na família devem fazer o exame todos os anos a partir dos 35 anos de idade, e até os 69 anos.
Caso o médico encontre alguma inconsistência no exame, ele pode requisitar mais análises por meio do ultrasssom, ressonância magnética ou biópsia para confirmar a existência de alteração e confirmar ou não o diagnóstico de câncer.
Além da mamografia, existem outros exames que comprovam a existência do tumor, conheça alguns deles:
1 - Exame físico
É como um autoexame, porém, feito pelo ginecologista. Esse exame clínico é feito por meio da palpação da mama para identificar possíveis nódulos ou alterações. No entanto, esta não é uma avaliação muito precisa, tendo em vista que apenas identifica a presença dos nódulos - e não sua natureza (maligna ou benigna). Ainda que seja o primeiro exame a ser feito quando há suspeita, o profissional demanda mais análises para entender mais sobre o caso.
2 - Hemograma
O exame de sangue é útil para identificar alterações em algumas proteínas que está relacionadas à presença do tumor.
Além de serem importantes para auxiliar no diagnóstico do câncer de mama, os marcadores tumorais também podem informar o médico quanto à resposta do tratamento e recorrência do câncer de mama.
Por último, mas não menos importante, é por meio da coleta sanguínea que o médico verifica possíveis mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 - que quando mutados podem predispor ao câncer de mama.
3 - Ultrassom das mamas
Este é um exame normalmente requisitado após uma mamografia que apresentou alguma alteração. Acaba sendo um excelente aliado da mamografia, especialmente para mulheres com mamas grandes e firmes. mas é valido lembrar que o ultrassom não substitui a mamografia.
4 - Ressonância magnética
Este é um exame indicado quando a mulher possui uma grande predisposição a ter tumores, ou quando os exames anteriores listados aqui apresentaram alguma incongruência. Dessa forma, a ressonância tem o papel de identificar o tamanho do tumor e entender se existem outros locais afetados.
Neste exame, a mulher deita-se de barriga para baixo sob uma placa especial que evita a compressão das mamas (e a deformidade dos tecidos) - assim o médico consegue imagens perfeitas para serem devidamente analisadas.
5 - Biópsia da mama
A biópsia é normalmente o último exame a ser feito. Sua finalidade é confirmar a natureza do tumor: maligno ou benigno. Normalmente é feito com anestesia local, no consultório do médico ginecologista ou patologista. O profissional insere uma agulha na mama até a lesão para aspirar pequenos pedaços do nódulo ou da alteração identificada nos outros exames de diagnóstico.
6 - Exame FISH
Feito após a biópsia, o FISH é um teste genético que confirma qual o melhor tipo de tratamento para eliminar o câncer. Neste teste, a amostra retirada na biópsia é analisada em laboratório para identificar genes específicos das células cancerígenas, conhecidos como HER2, que, quando estão presentes, informam que o melhor tratamento para o câncer é com uma substância quimioterápica conhecida como Trastuzumabe, por exemplo.
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