Qual a importância do zinco para o corpo?
Ele participa de mais de 300 reações químicas do corpo humano. Precisamos falar mais?
O zinco é um mineral muito importante para a saúde do organismo e, quando em defasagem, pode causar várias alterações - especialmente no sistema imune e na produção de hormônios.
Principais fontes de zinco na alimentação
Alimentos de origem animal são ricos em zinco, como: ostra, camarão, e as carnes de vaca, frango, peixe e fígado. Gérmen de trigo, grãos integrais, castanhas, cereais, legumes e tubérculos também são ricos em zinco, mas as frutas e hortaliças em geral, apesar de terem zinco, não são as melhores fontes porque não permitem uma boa absorção deste mineral.
Benefícios do zinco para a saúde
São muitas as razões para consumirmos zinco, mas podemos listar como os benefícios mais importantes:
- Contribui para um cabelo macio e brilhante, combatendo a queda;
- Ajuda na absorção da vitamina A;
- Ajuda no tratamento da depressão;
- Estimula a função da tireoide;
- Protege contra infecções porque atua no sistema imune;
- Previne a diabetes tipo 2;
- Facilita a cicatrização de feridas;
- Previne o aparecimento de câncer;
- Ajuda no tratamento da acne;
- Previne o câncer e o envelhecimento, por ter ação antioxidante.
Porém, como dito anteriormente, o zinco possui uma ampla lista de benefícios, especialmente a nível neuronal e hormonal.
Como consumir zinco de forma adequada?
O zinco não é um mineral naturalmente produzido pelo corpo humano, sendo assim, necessária sua ingestão por meio da alimentação ou suplementação. A quantidade diária recomendada para mulheres adultas é de 9 mg, para homens adultos até 11 mg e para grávidas e lactantes, 12 mg.
Os alimentos que possuem zinco - além dos que já citamos acima - são carne de boi e fígado e alguns alimentos de origem vegetal, como a amêndoa e as sementes de abóbora. Assim, fazer uma alimentação que inclua estes tipos de alimentos pode ajudar a manter os níveis de zinco regulados.
No entanto, em alguns casos, é necessário o uso de suplementação alimentar para suprir ou repor as carências. Recomendamos que isso seja averiguado por um médico ou especialista em nutrição; já que o excesso de zinco também pode ser prejudicial.
Como saber se tenho falta de zinco no corpo?
Pessoas saudáveis com alimentação balanceada, normalmente não sofrem de carência de zinco. No entanto, a única forma de nos certificarmos se há ou não déficit de zinco no corpo é por meio de uma análise sanguínea ou de urina.
A carência de zinco pode ainda levar ao surgimento de sintomas como:
- Demora na cicatrização das feridas;
- Unhas fracas, frágeis e esbranquiçadas;
- Cabelos secos e quebradiços;
- Queda de cabelo;
- Alterações no paladar.
A carência desse mineral é maior em pessoas que se alimentam mal e em quem precisa de hemodiálise ou sofre de diarréia persistente. Algumas drogas também podem interferir na quantidade de zinco no organismo, por exemplo: anti-hipertensivos, diuréticos tiazídicos, omeprazol e bicarbonato de sódio, por exemplo.
Excesso de zinco no corpo: quais os malefícios?
Se a falta de zinco é maléfica - o excesso também é. Febre, dores de cabeça ou estômago, insônia e fadiga são apenas alguns dos sintomas que podem evidenciar a suplementação excessiva.
Algumas situações que podem levar a este aumento são a suplementação excessiva de Zinco e em caso de doenças como insuficiência cardíaca crônica, osteosarcoma ou aterosclerose, por exemplo.
Fontes: