5 sintomas de que você está sacrificando a vida pelo trabalho
“Eu não tenho tempo”... quantas vezes você já falou ou ouviu essa frase na vida? Se sua falta de tempo é decorrente de excesso de trabalho, tá na hora de avaliar as prioridades.
Sai já dessa vibe de que trabalhar looooongas horas e receber um salário gordo é sinônimo de sucesso. Essa moda de que ser workaholic (viciado em trabalho) é “cool” é super anos 90 e nem chega perto de um elogio, visto que coloca sua saúde física e mental em jogo.
Essa compulsão tem levado muita gente a sentar no divã e procurar grupos de ajuda. E sem exageros, pode matar: um estudo japonês de 2016 chegou à conclusão de que ⅕ da força de trabalho do país corria risco de morte devido ao excesso de trabalho.
Ser workaholic pode levar ao burnout?
Ser viciado em trabalho pode acarretar muitos malefícios à saúde - e um deles é o burnout. Mas calma, eu sei que a gente pode estar falando muito difícil. Primeiro, vamos dar nomes aos bois.
O que é uma pessoa workaholic?
É alguém literalmente viciado em trabalho. Normalmente essas pessoas usam o trabalho como válvula de escape para alguma área da vida que talvez não esteja bem resolvida. Uma pessoa workaholic abdica de muitos prazeres cotidianos, amigos, festas e passeios para trabalhar e atingir ideias que às vezes nem elas mesmas conseguem definir.
O excesso de trabalho pode levar à estafa mental, burnout, isolamento social, depressão e, alguns casos mais graves - à morte.
O que é Síndrome de burnout?
A síndrome de burnout é um distúrbio psíquico causado pela exaustão extrema, sempre relacionada ao trabalho de um indivíduo. Essa condição também é chamada de “síndrome do esgotamento profissional” e afeta quase todas as facetas da vida da pessoa.
Ela é o resultado direto do acúmulo excessivo de estresse, de tensão emocional e de trabalho e é bastante comum em profissionais que trabalham sob pressão constante, como médicos, publicitários e professores.
Toda essa pressão, ansiedade e nervosismo resultam em uma depressão profunda, que precisa de acompanhamento médico constante.
A tendência é que a síndrome de burnout se torne cada vez mais comum, sendo que seu diagnóstico é realizado por meio de uma consulta médica com um psicólogo ou um psiquiatra.
Confira alguns sinais que podem indicar que você é viciado em trabalho:
1 - Excesso de horas trabalhadas
Clássico, né? Como identificar um viciado em trabalho? Mensurando o quanto ele trabalha diariamente. Ficar mais de 12 horas por dia trabalhando, esquecer de se alimentar, levar jobs pra casa, passar o final de semana de olho no e-mail ou no WhatsApp são fortes indícios de que você pode ser parte das estatísticas. Workaholics pensam em trabalho até quando estão de férias.
2 - A pessoa só fala disso
Mesmo fora do escritório, o trabalho é pauta da maioria das conversas do workaholic. Ele sempre dá um jeitinho de falar sobre metas, jobs que fez ou comentar sobre um próximo projeto desafiador. Não existe situação que o faça desligar.
3 - O corpo sente
Existem sintomas físicos do vício. É “normal” o viciado em trabalho dormir pouco (e mal), ser mal-humorado, sofrer de impotência sexual, ter atitudes explosivas e agressivas e muitas vezes, depressão.
4 - Desgaste psicológico
As empresas podem até agradecer de início, mas, com o tempo, o funcionário viciado pode trazer alguns problemas. A obsessão pelo trabalho pode corroborar em desgaste emocional; e um possível afastamento da socialização - inclusive com os demais colaboradores.
5 - Workaholic x worklover
Um dia ou outro é normal trabalhar até mais tarde para finalizar a demanda urgente - mas é necessário identificar os exageros. Saber separar o amor ao trabalho do vício é importante para a qualidade de vida de todos nós. Os amantes do trabalho normalmente têm consciência de seus excessos.
Busque equilibrar sua vida pessoal e profissional. Em muitos casos, por falta de organização, as pessoas acabam desequilibrando essa balança e trabalhando mais para obterem os mesmos resultados. É necessário descansar para desempenhar um bom trabalho. Dê um break para o seu cérebro!
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Fontes: