Carboidratos e saúde da pele: como o consumo de carboidratos refinados pode acelerar o processo de envelhecimento
Além dos já conhecidos problemas de saúde que o excesso na ingestão de carboidratos refinados pode provocar, estudos indicam que há uma correlação entre o consumo de carbos refinados e o envelhecimento precoce
Os carboidratos refinados causam um processo conhecido por glicação, que atrapalha a produção de colágeno e induz ao envelhecimento precoce. Apesar do açúcar ser o vilão mais expressivo nesse “ranking”, é importante lembrar que todos os carbos refinados têm esse efeito, pois todos eles acabam se tornando açúcar e caindo na corrente sanguínea.
O que é glicação?
É o processo que une duas moléculas diferentes - uma de glicose com uma de proteína - como por exemplo, o colágeno e elastina; ambas responsáveis por manter a tenacidade e firmeza da pele.
Essa junção desestabiliza a proteína e a faz quebrar, o que a torna tão prejudicial para a pele quanto os radicais livres; e ocasiona as tão temidas rugas.
A glicação é um processo gradual que acontece ao decorrer dos anos, mas se acentua conforme o tempo passa - visto que torna-se mais difícil afastar os danos e eliminar os subprodutos desse processo em um corpo mais maduro.
No entanto, quanto mais rica em carbos refinados a dieta for, maiores as chances de desenvolver envelhecimento precoce.
Além de afetar a pele, a glicação também causa rigidez das artérias, pois altera sua estrutura.
O que fazer para evitar o efeito da glicação?
Podem-se tomar 2 principais medidas:
1 - Praticar Low Carb - sem o consumo exacerbado de açúcares e carbos refinados. Óbvio que estamos falando aqui do dia a dia; nada impede que você dê umas escapadinhas controladas para comer seu doce preferido, ok?
2 - Caprichar no consumo de alimentos com poder antioxidante - eles protegem a pele do efeito dos radicais livres: cacau, frutas vermelhas, açaí, nozes, brócolis, repolho, cenoura, goji berry e coentro, por exemplo.
Suplementação a base de colágeno é eficaz no combate ao envelhecimento?
Como a alimentação pode não ser suficiente para fornecer a quantidade ideal de nutrientes que nosso organismo precisa, uma forma de ajudar a regeneração do colágeno é fornecê-lo através de suplementação para que o organismo produza o que foi desgastado. Assim como vários outros nutrientes, o colágeno tem sua produção diminuída com o passar do tempo. A partir dos 30 anos, perdemos em média 1% ao ano da produção de colágeno e, aos 50 anos, nossa produção corresponde apenas a 35% do que era na “juventude”.
Durante os 10 primeiros anos da menopausa, a perda de colágeno chega a 2% ao ano na mulher, o que pode ocasionar o envelhecimento e falta de hidratação da pele, aumento da celulite, fragilidade de unhas e cabelos e desgaste de articulações.
Na luta para parecermos mais jovens, com a pele mais hidratada e firme, a suplementação com colágeno hidrolisado tem se destacado.
Caso queira aprender mais sobre como prevenir o envelhecimento cutâneo, leia este artigo.